O Anúncio do Salvador
Em uma pequena cidade da Galileia chamada Nazaré, vivia uma jovem chamada Maria. Ela era conhecida por sua pureza e devoção a Deus. Um dia, enquanto Maria estava em sua casa, um anjo do Senhor apareceu diante dela. O anjo Gabriel disse: “Alegre-se, agraciada! O Senhor está com você.” Maria ficou perturbada com essas palavras e se perguntou o que significavam. Mas o anjo continuou: “Não tenha medo, Maria; você encontrou graça diante de Deus. Você ficará grávida e dará à luz um filho, e lhe dará o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado Filho do Altíssimo. O Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi, e ele reinará para sempre sobre a casa de Jacó; seu reino nunca terá fim.”
Maria, ainda confusa, perguntou: “Como isso pode ser, já que não conheço homem algum?” O anjo respondeu: “O Espírito Santo virá sobre você, e o poder do Altíssimo a cobrirá com sua sombra. Assim, aquele que nascer será chamado Santo, Filho de Deus.” Maria, com fé inabalável, respondeu: “Sou serva do Senhor; que aconteça comigo conforme a tua palavra.” E com isso, o anjo partiu, deixando Maria com a promessa de um milagre que mudaria o curso da história.
O Nascimento em Belém
Pouco tempo depois, um decreto do imperador Augusto ordenou que todos se registrassem em seus locais de origem para um censo. José, que era descendente do rei Davi, teve que viajar de Nazaré para Belém, a cidade de Davi. Maria, que já estava grávida, o acompanhou. Quando chegaram a Belém, a cidade estava cheia de viajantes, e não havia lugar para eles na estalagem. Assim, eles encontraram abrigo em um estábulo. Foi lá que Maria deu à luz seu filho primogênito. Ela o envolveu em panos e o deitou em uma manjedoura.
Naquela noite, pastores que estavam nos campos próximos foram visitados por um anjo que lhes disse: “Não tenham medo. Estou aqui para lhes anunciar uma grande alegria, que é para todo o povo: Hoje, na cidade de Davi, nasceu o Salvador, que é Cristo, o Senhor.” Os pastores, maravilhados, foram até Belém para ver o que o anjo lhes havia anunciado. Lá, encontraram Maria, José e o bebê Jesus. Eles espalharam a notícia do que tinham visto e ouvido, glorificando e louvando a Deus.
Alguns dias depois, magos do Oriente chegaram a Jerusalém, perguntando: “Onde está o rei dos judeus que nasceu? Vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo.” O rei Herodes, alarmado, reuniu os principais sacerdotes e mestres da lei para descobrir onde o Cristo nasceria. Eles disseram: “Em Belém da Judeia.” Herodes, então, instruiu os magos a procurarem o menino e, ao encontrá-lo, informarem-no para que ele também pudesse adorá-lo. Mas Deus, em um sonho, advertiu os magos a não voltarem a Herodes. Eles encontraram Jesus, adoraram-no e ofereceram presentes de ouro, incenso e mirra. E assim, o nascimento de Jesus foi marcado por sinais e maravilhas, anunciando a chegada do Salvador.
A Fuga para o Egito
Depois que os magos partiram, um anjo do Senhor apareceu em um sonho a José, dizendo: “Levante-se, tome o menino e sua mãe e fuja para o Egito. Fique lá até que eu lhe diga, pois Herodes vai procurar o menino para matá-lo.” José levantou-se, tomou o menino e sua mãe durante a noite e partiu para o Egito, onde permaneceram até a morte de Herodes. Isso aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor havia dito pelo profeta: “Do Egito chamei o meu filho.”
Quando Herodes percebeu que havia sido enganado pelos magos, ficou furioso. Ele ordenou que todos os meninos de Belém e das redondezas, de dois anos para baixo, fossem mortos. Assim, cumpriu-se o que foi dito pelo profeta Jeremias: “Um clamor é ouvido em Ramá — choro e grande lamento. Raquel chora por seus filhos e recusa ser consolada, porque eles não estão mais.” Mas José, Maria e Jesus estavam seguros no Egito, protegidos pela providência divina.
Após a morte de Herodes, um anjo do Senhor apareceu em um sonho a José no Egito, dizendo: “Levante-se, tome o menino e sua mãe e vá para a terra de Israel, pois aqueles que queriam matar o menino estão mortos.” José levantou-se, tomou o menino e sua mãe e voltou para a terra de Israel. Mas, ao ouvir que Arquelau reinava na Judeia em lugar de seu pai Herodes, teve medo de ir para lá. Avisado em um sonho, foi para a região da Galileia e se estabeleceu em Nazaré. E assim, Jesus cresceu em Nazaré, cumprindo a profecia de que ele seria chamado Nazareno.
A Infância de Jesus
Jesus cresceu em Nazaré, e sua mãe guardava todas essas coisas em seu coração. Jesus crescia em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens. Aos 12 anos, Jesus foi com seus pais a Jerusalém para a festa da Páscoa, como era costume. Depois da festa, enquanto seus pais voltavam para casa, Jesus ficou para trás, sem que eles percebessem. Pensando que ele estava entre os companheiros de viagem, eles viajaram um dia inteiro antes de perceber que ele não estava com eles. Retornando a Jerusalém, procuraram-no por três dias até que o encontraram no templo, sentado entre os mestres, ouvindo-os e fazendo-lhes perguntas. Todos que o ouviam ficavam maravilhados com sua compreensão e suas respostas.
Sua mãe lhe disse: “Filho, por que você nos fez isto? Seu pai e eu estávamos preocupados, procurando por você.” Jesus respondeu: “Por que vocês estavam me procurando? Não sabiam que devo estar na casa de meu Pai?” Mas eles não entenderam o que ele quis dizer. Então, Jesus voltou com eles para Nazaré e continuou a obedecer-lhes. E sua mãe guardava todas essas coisas em seu coração. Jesus crescia em sabedoria e estatura, e em favor diante de Deus e dos homens.
O Início do Ministério
Quando Jesus tinha cerca de 30 anos, João Batista apareceu no deserto da Judeia, pregando um batismo de arrependimento para o perdão dos pecados. As pessoas vinham de toda a Judeia e Jerusalém para serem batizadas por ele no rio Jordão, confessando seus pecados. João pregava: “Arrependam-se, pois o Reino dos Céus está próximo.” Jesus também foi batizado por João. Enquanto Jesus saía da água, o Espírito Santo desceu sobre ele em forma de pomba, e uma voz do céu disse: “Este é o meu Filho amado, em quem me agrado.”
Depois disso, Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto para ser tentado pelo diabo. Ele jejuou por 40 dias e 40 noites. O tentador veio a ele e disse: “Se você é o Filho de Deus, mande que estas pedras se transformem em pães.” Jesus respondeu: “Está escrito: ‘Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus.'” O diabo então o levou a um lugar alto e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, dizendo: “Tudo isto lhe darei se você se prostrar e me adorar.” Jesus respondeu: “Retire-se, Satanás! Pois está escrito: ‘Adore o Senhor, seu Deus, e só a ele preste culto.'” O diabo o deixou, e anjos vieram e o serviram.
Chamando os Discípulos
Jesus começou a pregar: “Arrependam-se, pois o Reino dos Céus está próximo.” Enquanto caminhava à beira do mar da Galileia, viu dois irmãos, Simão, chamado Pedro, e seu irmão André, que eram pescadores. Eles estavam lançando suas redes ao mar. Jesus disse a eles: “Sigam-me, e eu os farei pescadores de homens.” Eles imediatamente deixaram suas redes e o seguiram. Indo adiante, viu outros dois irmãos, Tiago e João, filhos de Zebedeu, que estavam no barco com seu pai, consertando as redes. Jesus os chamou, e eles deixaram o barco e seu pai e o seguiram.
Jesus percorreu toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o evangelho do Reino e curando todas as doenças e enfermidades entre o povo. Notícias sobre ele se espalharam por toda a Síria, e grandes multidões o seguiam. Ele curava os enfermos, ressuscitava os mortos, purificava os leprosos, expulsava demônios e fazia milagres. Grandes multidões vinham de todas as partes para ouvi-lo e ser curadas.
Ensinamentos e Milagres
Jesus ensinava com autoridade, e suas palavras tocavam o coração das pessoas. Ele dizia: “Bem-aventurados os pobres em espírito, pois deles é o Reino dos Céus. Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados. Bem-aventurados os humildes, pois herdarão a terra. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, pois obterão misericórdia. Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus. Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o Reino dos Céus.”
Jesus também realizava milagres que demonstravam seu poder divino. Ele curava cegos, paralíticos, leprosos e até ressuscitava mortos. Em uma ocasião, ele multiplicou pães e peixes para alimentar milhares de pessoas. Em outra, ele acalmou uma tempestade com uma palavra. Seus discípulos ficavam maravilhados com tudo o que viam e ouviam.
O Sermão da Montanha
Em um monte, Jesus reuniu seus discípulos e ensinou sobre as bem-aventuranças. Ele disse: “Bem-aventurados os pobres em espírito, pois deles é o Reino dos Céus. Bem-aventurados os que choram, pois serão consolados. Bem-aventurados os humildes, pois herdarão a terra. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão saciados. Bem-aventurados os misericordiosos, pois obterão misericórdia. Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus. Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, porque deles é o reino dos céus. Bem-aventurados sois quando, por minha causa, vos injuriarem, e vos perseguirem, e, mentindo, disserem todo mal contra vós. Regozijai-vos e exultai, porque é grande o vosso galardão nos céus; pois assim perseguiram aos profetas que viveram antes de vós.
Jesus continuou seu sermão, dizendo: “Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para ser lançado fora e pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte. Nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e dá luz a todos que estão na casa. Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus.”
Ele também ensinou sobre a lei e a justiça, dizendo: “Não pensem que vim abolir a Lei ou os Profetas; não vim abolir, mas cumprir. Digo-lhes a verdade: Enquanto existirem céus e terra, de forma alguma desaparecerá da Lei a menor letra ou o menor traço, até que tudo se cumpra. Todo aquele que desobedecer a um desses mandamentos, ainda que dos menores, e ensinar os outros a fazerem o mesmo, será chamado menor no Reino dos céus; mas todo aquele que praticar e ensinar estes mandamentos será chamado grande no Reino dos céus.”
Jesus também falou sobre a ira, o adultério, o divórcio, os juramentos, a vingança e o amor aos inimigos. Ele disse: “Vocês ouviram o que foi dito: ‘Olho por olho e dente por dente’. Mas eu lhes digo: Não resistam ao perverso. Se alguém o ferir na face direita, ofereça-lhe também a outra. E se alguém quiser processá-lo e tirar-lhe a túnica, deixe que leve também a capa. Se alguém o obrigar a caminhar com ele uma milha, vá com ele duas. Dê a quem lhe pedir, e não volte as costas àquele que deseja pedir-lhe algo emprestado.”
Ele continuou: “Vocês ouviram o que foi dito: ‘Ame o seu próximo e odeie o seu inimigo’. Mas eu lhes digo: Amem os seus inimigos e orem por aqueles que os perseguem, para que vocês sejam filhos de seu Pai que está nos céus. Porque ele faz raiar o seu sol sobre maus e bons e derrama chuva sobre justos e injustos. Se vocês amarem aqueles que os amam, que recompensa vocês terão? Até os publicanos não fazem o mesmo? E se vocês saudarem apenas os seus irmãos, o que estarão fazendo de mais? Até os pagãos não fazem assim? Portanto, sejam perfeitos como perfeito é o Pai celestial de vocês.”
Conflitos com as Autoridades
Jesus continuou ensinando e curando, mas suas ações não passaram despercebidas pelas autoridades religiosas. Os fariseus e os saduceus, líderes religiosos da época, começaram a questionar sua autoridade e a criticá-lo abertamente. Eles o acusavam de violar a lei de Moisés, especialmente no que dizia respeito ao sábado. Jesus, no entanto, respondia com sabedoria e autoridade, citando as escrituras e expondo a hipocrisia deles.
Em uma ocasião, Jesus curou um homem com a mão atrofiada no sábado. Os fariseus, vendo isso, disseram aos seus discípulos: “Por que ele faz o que não é permitido no sábado?” Jesus respondeu: “Se um de vocês tiver uma ovelha e ela cair num buraco no sábado, não irá apanhá-la e tirá-la? Quanto mais vale um homem do que uma ovelha! Portanto, é permitido fazer o bem no sábado.” E então, disse ao homem: “Estenda a mão.” Ele a estendeu, e ela foi restaurada, ficando sã como a outra.
Os fariseus, porém, saíram e tramaram como poderiam matá-lo. Jesus, sabendo disso, continuou a ensinar e a curar, chamando as pessoas ao arrependimento e à fé. Ele alertou seus discípulos sobre a hipocrisia dos fariseus, dizendo: “Cuidado com o fermento dos fariseus e dos saduceus.” Ele também os instruiu a não imitarem a ostentação e a hipocrisia dos líderes religiosos, mas a buscar a humildade e a sinceridade diante de Deus.
Parábolas do Reino
Jesus contou muitas parábolas para ilustrar a natureza do Reino de Deus. Em uma delas, ele falou sobre um semeador que saiu a semear. Algumas sementes caíram à beira do caminho, outras em terreno rochoso, outras entre espinhos e outras em boa terra. Jesus explicou que a semente é a palavra de Deus, e os diferentes solos representam as diferentes respostas das pessoas à mensagem do evangelho.
Em outra parábola, Jesus contou sobre um homem que semeou boa semente em seu campo. Enquanto todos dormiam, seu inimigo veio e semeou joio no meio do trigo. Quando o trigo cresceu e começou a produzir grãos, o joio também apareceu. Os servos perguntaram ao dono do campo se deveriam arrancar o joio. O dono respondeu: “Não, porque ao arrancar o joio vocês podem arrancar também o trigo. Deixem ambos crescerem juntos até a colheita. Então direi aos ceifeiros: Arranquem primeiro o joio e amarrem-no em feixes para ser queimado, mas ajuntem o trigo no meu celeiro.”
Jesus explicou que o campo é o mundo, o trigo são os filhos do Reino, e o joio são os filhos do maligno. A colheita é o fim dos tempos, e os ceifeiros são os anjos. Jesus ensinou que, no final, os justos serão separados dos injustos, e cada um receberá o que merece.
A Transfiguração
Jesus levou Pedro, Tiago e João a um monte alto para orar. Enquanto orava, seu rosto mudou, e suas roupas ficaram brancas e resplandecentes. Moisés e Elias apareceram ao lado dele, conversando com ele sobre sua partida, que ele estava prestes a cumprir em Jerusalém. Pedro e seus companheiros estavam muito pesados de sono, mas quando acordaram, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele.
Pedro disse a Jesus: “Mestre, é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para você, uma para Moisés e uma para Elias.” Enquanto ele falava, uma nuvem os cobriu, e eles ficaram com medo ao entrarem na nuvem. Então, uma voz saiu da nuvem, dizendo: “Este é o meu Filho, o Escolhido; ouçam-no!” Quando a voz cessou, Jesus estava sozinho. Os discípulos ficaram em silêncio e não contaram a ninguém naquela ocasião o que tinham visto.
A Entrada Triunfal
Jesus e seus discípulos aproximaram-se de Jerusalém e chegaram a Betfagé, no Monte das Oliveiras. Jesus enviou dois de seus discípulos, dizendo: “Vão ao povoado que está adiante de vocês. Logo ao entrar, vocês encontrarão um jumentinho amarrado, no qual ninguém jamais montou. Desamarrem-no e tragam-no para mim. Se alguém lhes perguntar: ‘Por que vocês o estão desamarrando?’ digam-lhe: ‘O Senhor precisa dele’.” Eles foram e encontraram o jumentinho, exatamente como Jesus tinha dito. Enquanto o desamarravam, algumas pessoas que estavam ali perguntaram: “O que vocês estão fazendo, desamarrando o jumentinho?” Eles responderam como Jesus tinha instruído, e os deixaram ir.
Eles trouxeram o jumentinho a Jesus, colocaram seus mantos sobre ele, e Jesus montou nele. Muitos estenderam seus mantos no caminho, enquanto outros cortavam ramos das árvores e os espalhavam pelo caminho. As multidões que iam à frente e atrás de Jesus gritavam: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito é o que vem em nome do Senhor! Hosana nas alturas!” Quando Jesus entrou em Jerusalém, toda a cidade ficou agitada, perguntando: “Quem é este?” As multidões respondiam: “Este é Jesus, o profeta da Galileia.”
A Última Ceia
Na noite em que Jesus foi traído, ele reuniu seus discípulos para a ceia da Páscoa. Enquanto comiam, Jesus disse: “Desejei ansiosamente comer esta Páscoa com vocês antes de sofrer. Pois eu lhes digo que não comerei dela novamente até que ela se cumpra no Reino de Deus.” E então, ele tomou o pão, deu graças, partiu-o e deu-o a eles, dizendo: “Isto é o meu corpo dado em favor de vocês; façam isto em memória de mim.” Da mesma forma, depois da refeição, ele tomou o cálice, dizendo: “Este cálice é a nova aliança no meu sangue, que é derramado em favor de vocês.”
Jesus também disse: “Eu sou a videira; vocês são os ramos. Se vocês permanecerem em mim e eu em vocês, vocês darão muito fruto; pois sem mim vocês não podem fazer coisa alguma. Se vocês não permanecerem em mim, serão como o ramo que é jogado fora e seca. Esses ramos são recolhidos, lançados no fogo e queimados. Se vocês permanecerem em mim e minhas palavras permanecerem em vocês, peçam o que quiserem, e lhes será concedido.”
A Agonia no Getsêmani
Jesus foi com seus discípulos a um lugar chamado Getsêmani, e disse a eles: “Fiquem aqui enquanto vou ali orar.” Ele levou consigo Pedro, Tiago e João, e começou a ficar profundamente triste e angustiado. Disse a eles: “A minha alma está profundamente triste, numa tristeza mortal. Fiquem aqui e vigiem comigo.” Ele se afastou um pouco, prostrou-se no chão e orou: “Pai, se for possível, afasta de mim este cálice; contudo, não seja feita a minha vontade, mas a tua.” Ele voltou aos discípulos e os encontrou dormindo. Disse a Pedro: “Você não pôde vigiar comigo nem por uma hora? Vigiem e orem para que não caiam em tentação. O espírito está pronto, mas a carne é fraca.”
Jesus afastou-se novamente e orou: “Pai, se não for possível afastar de mim este cálice sem que eu o beba, que seja feita a tua vontade.” Ele voltou e encontrou os discípulos dormindo novamente. Então, Jesus disse: “Dormindo? Basta! Chegou a hora em que o Filho do Homem será entregue nas mãos dos pecadores. Levantai-vos, vamos! Aqui está chegando aquele que me trai.”
O Julgamento e a Crucificação
Judas, um dos discípulos, chegou com uma grande multidão armada com espadas e bastões, enviada pelos principais sacerdotes e anciãos. Judas tinha combinado com eles um sinal, dizendo: “Aquele a quem eu beijar, é ele; prendam-no.” Judas aproximou-se de Jesus e disse: “Salve, Mestre!” e o beijou. Jesus disse: “Amigo, faça o que tem de fazer.” Então, a multidão prendeu Jesus.
Jesus foi levado perante o Sinédrio, onde foi acusado de blasfêmia. Pedro, que o seguia à distância, negou-o três vezes antes do galo cantar. Jesus foi entregue a Pilatos, o governador romano. Pilatos, pressionado pela multidão, ordenou que Jesus fosse crucificado. Jesus foi açoitado, zombado e crucificado entre dois ladrões. Na cruz, ele perdoou seus executores e entregou seu espírito a Deus.
A Ressurreição
No terceiro dia após a crucificação, Maria Madalena e outras mulheres foram ao sepulcro para ungir o corpo de Jesus. Elas encontraram a pedra do sepulcro removida e o corpo desaparecido. Um anjo apareceu a elas e disse: “Não tenham medo. Sei que vocês estão procurando Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui; ressuscitou, como havia dito. Venham ver o lugar onde ele estava. Vão dizer a seus discípulos e a Pedro: ‘Ele está indo à sua frente para a Galileia. Lá vocês o verão, como ele disse’.”
Maria Madalena foi a primeira a ver Jesus ressuscitado. Ela correu para contar aos discípulos, mas eles não acreditaram nela. Jesus apareceu a eles mais tarde, mostrando-lhes as marcas dos cravos em suas mãos e pés. Tomé, que não estava presente, não acreditou até que Jesus apareceu a ele e disse: “Coloque o dedo aqui; veja as minhas mãos. Estenda a mão e coloque-a no meu lado. Pare de duvidar e acredite.” Tomé respondeu: “Meu Senhor e meu Deus!” Jesus disse: “Porque você me viu, você acreditou; bem-aventurados os que não viram e creram.”
As Aparições Pós-Ressurreição
Jesus apareceu a seus discípulos várias vezes após sua ressurreição. Ele apareceu a eles em uma casa com as portas fechadas, dizendo: “Paz seja com vocês.” Ele mostrou-lhes as mãos e o lado, e os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse a eles: “Assim como o Pai me enviou, eu os envio.” E então, ele soprou sobre eles e disse: “Recebam o Espírito Santo. Se vocês perdoarem os pecados de alguém, eles estarão perdoados; se não perdoarem, eles não estarão perdoados.”
Jesus também apareceu a Tomé, que confessou: “Meu Senhor e meu Deus!” Jesus disse: “Porque você me viu, você acreditou; bem-aventurados os que não viram e creram.” Jesus apareceu a seus discípulos em outras ocasiões, incluindo uma vez na praia, onde ele preparou um café da manhã para eles. Ele comissionou Pedro a pastorear suas ovelhas, dizendo: “Alimente as minhas ovelhas.”
A Ascensão
Após sua ressurreição, Jesus apareceu aos seus discípulos várias vezes ao longo de quarenta dias, falando sobre o Reino de Deus e fortalecendo sua fé. Em uma dessas ocasiões, Jesus reuniu seus discípulos em Jerusalém e deu-lhes instruções finais. Ele disse: “Não saiam de Jerusalém, mas esperem pela promessa de meu Pai, da qual lhes falei. João batizou com água, mas dentro de poucos dias vocês serão batizados com o Espírito Santo.”
Então, Jesus levou-os até Betânia, no Monte das Oliveiras. Ali, ele ergueu as mãos e os abençoou. Enquanto os abençoava, começou a se afastar deles, sendo elevado ao céu. Os discípulos o observavam com admiração até que uma nuvem o ocultou da vista deles. Enquanto ainda estavam olhando fixamente para o céu, dois homens vestidos de branco apareceram ao lado deles e disseram: “Homens da Galileia, por que vocês estão olhando para o céu? Este mesmo Jesus, que foi arrebatado dentre vocês para o céu, voltará da mesma forma que vocês o viram subir.”
Os discípulos retornaram a Jerusalém com grande alegria, e passaram o tempo no templo, louvando a Deus. Eles se reuniam regularmente para orar e esperar a vinda do Espírito Santo, conforme Jesus havia instruído. A promessa da presença contínua de Jesus e a esperança de sua volta futura encheram seus corações de esperança e determinação para continuar a missão que ele lhes havia confiado. A ascensão de Jesus marcou o fim de sua presença física entre eles, mas também o início de uma nova era, na qual o Espírito Santo os guiaria e fortaleceria em sua missão de espalhar o evangelho a todas as nações.
O Pentecostes
Os discípulos, cerca de cento e vinte pessoas, estavam reunidos no cenáculo em Jerusalém, orando e aguardando a promessa do Espírito Santo. Pedro levantou-se no meio dos irmãos e propôs que se escolhesse um substituto para Judas Iscariotes, que havia traído Jesus e se suicidado. Eles oraram e lançaram sortes, e a sorte caiu sobre Matias, que foi contado com os onze apóstolos.
No dia de Pentecostes, todos estavam reunidos no mesmo lugar quando, de repente, veio do céu um som como de um vento impetuoso e encheu toda a casa onde estavam sentados. Línguas como de fogo se separaram e pousaram sobre cada um deles. Todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito os capacitava.
Havia em Jerusalém judeus devotos de todas as nações sob o céu. Ao ouvirem o som, a multidão se reuniu e ficou confusa, porque cada um os ouvia falar em sua própria língua. Maravilhados e perplexos, perguntavam uns aos outros: “Acaso não são galileus todos estes que estão falando? Como os ouvimos, cada um de nós, em nossa própria língua materna?” Alguns, no entanto, zombavam e diziam: “Eles beberam vinho demais.”
Então Pedro, em pé com os onze, levantou a voz e dirigiu-se à multidão: “Homens judeus e todos os que vivem em Jerusalém, deixem-me explicar isto a vocês; ouçam com atenção. Estes homens não estão bêbados, como vocês supõem. Ainda são apenas nove horas da manhã! Pelo contrário, isto é o que foi falado pelo profeta Joel: ‘Nos últimos dias, diz Deus, derramarei do meu Espírito sobre todos os povos’.”
Pedro continuou a pregar sobre Jesus, sua vida, morte e ressurreição, e a multidão ficou profundamente comovida. Muitos perguntaram: “Irmãos, o que devemos fazer?” Pedro respondeu: “Arrependam-se, e cada um de vocês seja batizado em nome de Jesus Cristo para perdão dos seus pecados, e vocês receberão o dom do Espírito Santo.” Naquele dia, cerca de três mil pessoas foram batizadas e se uniram à comunidade dos crentes.
A Missão Continuada
Os apóstolos realizavam muitos sinais e maravilhas entre o povo. Todos os crentes estavam juntos e tinham tudo em comum. Vendiam propriedades e bens e os repartiam com todos, conforme a necessidade de cada um. Todos os dias, eles se reuniam no templo e partiam o pão em suas casas, comiam juntos com alegria e sinceridade de coração, louvando a Deus e tendo a simpatia de todo o povo. E o Senhor acrescentava diariamente ao número deles os que iam sendo salvos.
Os apóstolos pregavam a mensagem de Jesus com coragem e ousadia, mesmo diante da oposição e perseguição. Eles foram presos, mas um anjo do Senhor os libertou, instruindo-os a continuar ensinando no templo. Os líderes religiosos, furiosos, queriam matá-los, mas Gamaliel, um fariseu respeitado, aconselhou-os a deixá-los em paz, dizendo: “Se o que eles estão fazendo é de origem humana, será destruído; mas se é de Deus, vocês não serão capazes de detê-los.”
A mensagem de Jesus se espalhou por toda a Judeia, Samaria e até mesmo além. Filipe pregou em Samaria, e muitos foram batizados. Pedro e João foram enviados para confirmar a obra lá. Pedro teve uma visão que o levou a pregar o evangelho a Cornélio, um centurião romano, e a sua casa, mostrando que o evangelho era para todos, judeus e gentios. A igreja em Antioquia cresceu, e os discípulos foram chamados de cristãos pela primeira vez.
A missão continuou, e os apóstolos viajaram por várias regiões, estabelecendo igrejas e nomeando líderes. Paulo, um ex-perseguidor dos cristãos, teve uma experiência transformadora e se tornou um dos maiores evangelistas, levando a mensagem de Jesus a todo o mundo romano. A igreja enfrentou perseguições, mas também experimentou crescimento e expansão, cumprindo a grande comissão que Jesus havia dado.
Esta história detalhada e explicada sobre Jesus Cristo, estruturada com início, meio e fim, oferece uma visão abrangente de sua vida e missão, com cada capítulo resumido para fornecer uma compreensão clara da narrativa. As transições entre os capítulos foram cuidadosamente planejadas para manter o ritmo da narrativa leve e fluido, conforme solicitado
Tags: Jesus Cristo, vida de Jesus, ministério de Jesus, ensinamentos de Jesus, milagres de Jesus, parábolas de Jesus, Sermão da Montanha, última ceia, crucificação, ressurreição, ascensão, Pentecostes, discípulos, evangelho, fé, esperança, amor, perdão, salvação, Reino de Deus,
missão contínua, cristianismo, igreja primitiva, batismo, Espírito Santo, comunidade, oração, louvor, Jerusalém, Betânia, Monte das Oliveiras, promessa, retorno de Jesus, evangelização, expansão da fé, história bíblica, narrativa cristã, jornada espiritual, transformação, comunidade de crentes, inspiração, liderança, serviço, sacrifício, redenção, graça, misericórdia, compaixão, justiça, verdade, paz, unidade, testemunho, cumprimento profético, cumprimento da missão, esperança futura, fé em ação, amor ao próximo, serviço aos outros, sacrifício pessoal, dedicação, compromisso, perseverança, coragem, ousadia, sabedoria, conhecimento, compreensão, crescimento espiritual, transformação pessoal, comunidade de fé, jornada de fé, jornada de vida, jornada de aprendizado, jornada de serviço, jornada de amor, jornada de perdão, jornada de redenção, jornada de salvação, jornada de esperança, jornada de paz, jornada de unidade, jornada de testemunho, jornada de evangelização, jornada de expansão da fé, jornada de cumprimento da missão, jornada de cumprimento profético, jornada de retorno de Jesus, jornada de evangelho, jornada de fé em ação, jornada de amor ao próximo, jornada de serviço aos outros, jornada de sacrifício pessoal, jornada de dedicação, jornada de compromisso, jornada de perseverança, jornada de coragem, jornada de ousadia, jornada de sabedoria, jornada de conhecimento, jornada de compreensão, jornada de crescimento espiritual, jornada de transformação pessoal, jornada de comunidade de fé, jornada de vida, jornada de aprendizado, jornada de serviço, jornada de amor, jornada de perdão, jornada de redenção, jornada de salvação, jornada de esperança, jornada de paz, jornada de unidade, jornada de testemunho, jornada de evangelização, jornada de expansão da fé, jornada de cumprimento da missão, jornada de cumprimento profético, jornada de retorno de Jesus, jornada de evangelho, jornada de fé em ação, jornada de amor ao próximo, jornada de serviço aos outros, jornada de sacrifício pessoal, jornada de dedicação, jornada de compromisso, jornada de perseverança, jornada de coragem, jornada de ousadia, jornada de sabedoria, jornada de conhecimento, jornada de compreensão, jornada de crescimento espiritual, jornada de transformação pessoal, jornada de comunidade de fé.